quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Educandos do projeto Com Vivência participam da 3° Edição do Concurso de Contos - O futuro em nossas mãos, da Fundación MAPFRE

Concurso latino-americano de contos promovido pela FUNDACIÓN MAPFRE chega à sua 3ª edição.

 O propósito é estimular os públicos jovem e infantil a um momento de reflexão sobre seu futuro, objetivos de vida e a importância da educação para a realização de seus sonhos.
Os educandos foram convidados a participar do concurso e devido ao grande número de participantes, foi fundado o Grupo de Contistas. Nesta tarde, todos os participantes se reuniram para dividir o que estão escrevendo, conversar sobre a nova experiência, aprender mais sobre a estrutura dos contos e criar contos através da caixa mágica da Tia Jojoba! Finalizamos com sorteios de livros e kits escolares. Nas palavras deles, foi uma tarde "mágica, espetacular, incrível, animada e criativa". Os resultados são cada vez mais visíveis através da dedicação, empenho e interesse em aperfeiçoar mais os contos que estão sendo criados. Juliana, 9 anos, nos contou que: "Antes da criação do grupo de Contistas, eu escrevia muito pouco, tinha um pouco de preguiça e dificuldade. Hoje, com a oficina de letramento e o grupo, já consigo escrever muito mais do que antes, escrevo muitas folhas sem dificuldade. Isso é incrível."

O termo “letramento” surgiu da palavra inglesa “literacy” (letrado), em decorrência de uma nova realidade social na qual não bastava apenas saber ler e escrever, mas sim responder efetivamente às práticas sociais que usam a leitura e a escrita. Letrado, portanto, é “aquele que além de dominar a leitura e a escrita, faz uso competente e frequente de ambas”. Portanto, letrar é mais que alfabetizar.
A oficina de letramento não se limita a ela mesma, vai além das paredes da sala, se expande através das demais oficinas: dança, música, esporte e leitura, onde os educadores preparam temas para debates em rodas de diálogos. Além da exposição de opiniões, possibilita também a criação do sentimento de cidadania, pois a partir do momento em que eles conhecem ou passam a ter acesso a diferentes formas de aprendizagem e vivências culturais, desenvolvem o sentimento de pertencimento e o protagonismo é estimulado.

Para as atividades serem colocadas em prática, não há desafio, garante a educadora Gilvânia Silveira. Ela nos conta que é algo muito simples e ainda acrescenta: “atividade de letramento é colocada em prática através de diversos tipos de leituras, utilização de exercícios de interpretação e compreensão, incluindo características da vida social. Além de discutirmos temas já planejados para a oficina, utilizamos exercícios de interpretação com as notícias de grande repercussão nas mídias impressas e online, e também temas do cotidiano. É um momento em que falamos sobre vários assuntos e onde há uma maior aproximação do educador com a realidade do educando”. 

Desta forma, proporcionamos aos educandos dominar o letramento, e ter acesso a outros mundos públicos, como por exemplo, o da mídia e tecnologia, através deles a possibilidade de acesso ao poder, gerando uma transformação de ordem social. Aplicar esta atividade na vida cotidiana dos educandos permite que o aprendizado seja vivido e interpretado de forma natural, espontânea, ou seja, trata-se dos usos da leitura e da escrita em contextos muito próximos e reais como: a escola, a rotina diária, situações familiares e etc. Essas práticas possibilitam os diferentes usos da leitura e da escrita como prática do letramento, fazendo com que os educandos fiquem envolvidos muitas vezes inconscientes nessas práticas.
Nosso objetivo vem sendo ensinar não somente levar o educando a ser um conhecedor da língua portuguesa, mas, sobretudo um usuário consciente de que cada habilidade linguística tem um espaço específico de uso, ocorre de forma diferenciada e deve estar adequada à situação de comunicação.



















terça-feira, 25 de agosto de 2015

Projeto Com Vivência e Casa Pequeno Davi em Intercâmbio Cultural

Na manhã desta terça-feira, nossos educandos participaram de mais um Intercâmbio Cultural, desta vez tivemos o prazer de visitar mais uma vez a Casa Pequeno Davi, localizada no bairro do Roger.
Já falamos aqui sobre intercâmbio cultural e as trocas de experiências que adquirimos com ele, desta vez não foi diferente. Nossos educandos fizeram uma breve apresentação das atividades do projeto e mostraram o que estão aprendendo nas oficinas de música e dança.
Mostramos a influência da cultura nordestina através do xaxado, dança que foi nomeada como uma dança de guerra e entretenimento pelos cangaceiros, notoriamente do bando de Lampião, no inicio dos anos 1920
O grupo musical, também mostrou mais da nossa cultura, tocando A Volta da Asa Branca, Xodó e Sabiá, dos compositores Dominguinhos e Luiz Gonzaga, e acompanhando o grupo, nossas meninas da dança fizeram lindos passos. Encerramos nossa participação com o grupo de percussão, ritmo e harmonia não faltaram!
Fortalecer nossas raízes é muito importante. A identidade de um povo está na sua cultura. Cultura é tudo aquilo que é construído pelo ser humano, um misto de costumes, tradições, mitos, símbolos, ritos, todas as crenças e valores -  é um jeito próprio de ser, estar e sentir o mundo. ‘Jeito’ que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma característica. Ela inclui, todo o conjunto de conhecimentos e comportamentos. Portanto, conhecer e valorizar a nossa cultura são autoafirmações do que somos.
SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povo.
Essa lição, que vale para todos nós, vem sendo ensinada com frequência no Projeto Com Vivência através de todas as oficinas ministradas. 
Mais um intercâmbio, mais uma troca de saberes e muito aprendizado!













terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dia do Estudante no Projeto Com Vivência

Hoje foi dia de celebrar o direito de estudar, de ir a escola e o prazer de aprender!
Pela manhã nossos educandos assistiram a vídeos educativos e ganharam um lindo kit escolar. Já com os educandos do turno da tarde, uma gincana foi organizada. Dividimos as equipes e foi uma tarde muito divertida!
Cabo de guerra, Corrida da colher, Maçã na bacia, Conta uma História, Quiz do Estudante, foram uma de muitas brincadeiras. No fim, todos ganharam um kit.
"Esse kit foi muito importante, pois usarei ele ano que vem e vou lembrar de tudo que vivi nesse dia mágico", Yan Douglas, educando do projeto.

Confere as fotos!





















segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dia do estudante Projeto Com Vivência e Escola Ana Cristina Rolim

Dia do estudante está chegando e não podemos deixar de comemorar com nossos amigos parceiros: a Escola Municipal Ana Cristina Rolim!

Diariamente de milhares de crianças aqui no nordeste, vão em busca de um futuro melhor, correndo risco nas boleias de caminhões ou caminhando quilômetros para ir a escola. No exterior vimos Malala, a menina que queria apenas estudar e sofreu um atentado por ir a escola, e apesar disto, ela nunca desistiu de seu sonho.

É através da educação que vamos trilhando nosso futuro. Além de ser um direito importantíssimo e de todos, ela ajuda a promover o desenvolvimento social, econômico e cultural das pessoas. Se não tivermos acesso ao conhecimento e a informações, não saberemos dos nossos direitos básicos, como a saúde e bem-estar social, lazer, a um meio ambiente sadio, as condições adequadas de trabalho e a ser tratado com dignidade.

A educação provoca grande impacto em uma sociedade, diminui a pobreza, a violência, promove a saúde e a igualdade social, ajuda a proteger o meio ambiente e um dos fatores mais importantes: ajuda a compreender o mundo.  
Aprender a compreender o mundo é importante para qualquer pessoa, pois refletimos sobre aquilo que podemos fazer por nós, pela nossa família e pela sociedade em que vivemos. Isso se torna realidade a partir do conhecimento que possuímos, que permite o entendimento do que acontece a nossa volta e permite atuar de maneira significativa em qualquer contexto em que vivamos, sabendo respeitar as diferenças e opiniões divergentes.
A manhã de hoje teve muita história contada por Tia Jojoba e muito ritmo, do nosso grupo de dança formado pelas meninas do lúdico, mostraram os passos que estão aprendendo na oficina. Contamos com a presença de professores e alunos na nossa platéia.
Já no turno da tarde, nosso grupo de mediadores mirins contaram histórias dramatizadas e através de fantoches, com texto produzido por eles. O grupo de dança da jornada apresentou nossas danças típicas: xote e xaxado. E o grupo musical mostrou a arte de Luiz Gonzaga e seu forró!

Que segunda-feira diferente, ein!?
Confira as fotos!